E não, não estou falando apenas de morar na mesma casa. É sobre continuar enraizado no mesmo solo emocional, seja construindo algo no mesmo terreno, trabalhando no negócio da família, ou mantendo uma ligação de dependência que impede o voo.
Você fica porque, no fundo, busca segurança.
O inconsciente sussurra que aquele é um lugar seguro, o ninho conhecido… mas esse ninho já ficou pequeno.
E quando o ninho fica apertado, a vida começa a travar: o relacionamento amoroso não flui, o dinheiro some e os projetos empacam.
Esses sintomas não são punições da vida, são sinais. Sinais de que a alma quer crescer, mas o corpo ainda está preso à terra dos pais.
Sair da casa dos pais é um ato simbólico de maturidade. É dizer: “Agora eu sigo com o que recebi. E o resto, deixo com vocês.”
E só lembrando: não há nada de errado em morar com os pais.
Mas quando essa convivência vem acompanhada de estagnação, pode ser um alerta. Você está permanecendo por amor, mas se impedindo de viver.
A realidade é simples e profunda: enquanto você permanecer no território que te formou, não conseguirá criar o território que te pertence.






